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sexta-feira, 14 de março de 2008

Hora da Pinadela

Eis que é chegado o grande momento. Ela está pronta, excitada, molhada. É hora do time da casa adentrar o gramado. O instante é decisivo e se queres ganhar o jogo convém estar atento ao esquema tático:

A PENETRAÇÃO
A gaija vai finalmente conhecer a tua técnica na cama. Primeira regra básica: vai com calma. A penetração tem que prazerosa para ambos.
Passe delicadamente a cabeça da pila pela pita dela, desenhando o perfil dos grandes lábios, dos pequenos…. vai-te intrometendo aos poucos. Use toda tua sensibilidade para perceber como e quando invadir a pequena área. Seja prudente, carinhoso, mas determinado.

O JOGO DE CINTURA
Sicronize o movimento dos quadris com o da mulher, como numa sincopada dança erótica. Mexa pra lá e pra cá, ao mesmo tempo em que faz a pila entrar e sair, roçando ora uma ora outra parede da pita.

O RITMO
Não adianta nada dançar valsa e ela um forró retado. Não só o rítmo deve ser o mesmo como a música também. Os movimentos têm que se harmonizar. Depois, experimente algumas variações: alterne um ritmo suave com um frenético e outro cadenciado. Saiba mudar na hora certa. Acelere quando necessário, pise no freio, acelere novamente e percorra a estrada como um piloto audaz.

BATE-ESTACA
Quando for trepar pela primeira vez com uma gata, deixe em casa o homem das cavernas que existe em ti. Para muitas mulheres o ritmo brucutu dói, machuca, tira a concentração… Mas se ela pedir (algumas mulheres gostam, principalmente quando estão perto de gozar), vai que é tua!

O TEMPO
Não existe um tempo ideal para uma trepada e não é isso que vai diferenciar o sublime do catastrófico. Dar duas bombadas e derramar a meita é um problema. Mas demorar uma hora para gozar, depois que a mulher já teve o seu orgasmo, também não é agradável. No dia seguinte ela pode acordar toda assadinha e não é assim que você vai querer ser lembrado.

RAPIDINHA
Essa é uma questão controvertida. Dar uma de “The Flash” por puro egoísmo vai fazer-lo perder pontos importantes.
Mas a rapidinha tem seu charme quando a transa ocorre de repente, por acaso, sem planeamento. Quase sempre em locais públicos, numa festa, na casa de banho da boate, ou seja, onde não se tem tempo suficiente para arredondar a coisa. Serve de preâmbulo, de amostra grátis do que pode vir depois. Mas pra ser curtido de verdade, sua parceira deve gozar também.

O SILÊNCIO DE DEPOIS
Supondo que você fez tudo direitinho, o gozo é líquido e certo.
Mas atenção para a segunda regra básica: tão importante quanto saber entrar, irmãozinho, é saber sair.
Nada de tirar o pau rapidinho e desabar ao lado da sua gata. Procure uma posição confortável e deixe ele lá dentro latejando, amolecendo aos poucos… sinta as contrações suaves da pia, os flúidos escorrendo… diga baixinho que ela é gostosa, que ela te fez gozar muito.

FECHANDO COM CHAVE DE OURO
Foi lindo e maravilhoso mas, pelo amor de Deus, não façass asneiras e estragar tudo logo agora. Atente para a terceira regra básica: não pergunte - eu disse NÃO PERGUNTE - se ela gozou. Se está na dúvida, das duas três: ela não gozou mesmo (que merda!) ou gozou só pra ela. Guarde a dúvida com você, ainda que isso lhe tire o sono.

No dia seguinte, mande flores e telefone. Se ela concordar em sair novamente é sinal de que foi bom para ela também ou de que merece, pelo menos, uma segunda chance.

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