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quinta-feira, 25 de outubro de 2007

O outro eu!

Sempre fui eu, até que "mudei". Quando "mudei" deixei de ser eu, para ser outro eu. Acho que não mudamos, é tudo uma evolução natural, que depende das nossas experiências de vida. Não acredito que se mude, mas acredito que mudamos. É confuso. O que digo é que ninguém muda, porque assim o decide, pelo menos uma mudança permanente. Tal como ninguém é mudado por ninguém, de forma duradoura. É tudo uma evolução, pessoal a nível intelectual ou sentimental.


Eu deixei de ser eu, lentamente, a cada contrariedade, a cada desilusão, perdia um pouco de mim. Não. Bem sei que nada se perde, tudo se transforma. O que acontecia e acontecerá sempre, é que a vontade que sinto em não permitir que as histórias se repitam, faz com altere detalhes em mim, em futuras situações idênticas. Todos nós o fazemos ou tentamos fazer, melhor ou pior.


O que perdia de mim eram fraquezas das quais o outro eu se alimentava e crescia.


O outro eu, é mais forte e sabe o que quer. O outro eu, é mais frio e calculista. O outro eu é mais sóbrio e não gosta muito de mim. Eu invejo o outro eu, mas não gosto dele. O outro eu faz o que quer e diz o que pensa, gosta dele acima de tudo. Eu não, eu gosto dela acima de tudo e depois de mim. Sou fraco, eu sei, mas fui feliz. Com ela.
A perda dela reprimiu-me enquanto o alimentou. Ele é forte e parece imune a sentimentos. E é. A imunidade dele é o meu sofrimento. Ele só é o que é, porque eu existo. Sou a esponja que absorve toda a dor e tristeza, sou quem o permite sorrir.

Eu sou ele e ele é eu, sem o ser.


No fundo e com o tempo a minha utilidade diminui, pois eu preciso dele para me manter vivo, enquanto ele já não precisa de mim. Sinto-o cada vez mais forte e ocupar o pouco espaço que resta em mim, fazendo-me desaparecer lentamente.
Quem sou eu? Eu sou quem recorda, quem sente, quem ama. Ele é quem decide, quem age, quem amou. Eu sou a dor, ele a certeza.


Ele é eu e eu sou ele, sem o ser.


É dele que se gosta ou desgosta. A mim poucos conhecem. Se ele morre, eu morro. Se eu morro ele continua a viver. Sou parte dele, com os anos tornei-me numa parte dispensável, mas ainda aqui estou.


Ao escrever isto, parece que é difícil ser eu. Não, não é. É muito mais difícil ser o outro eu. É uma evolução a que nem todos se permitem, pois evoluir é uma forma mudança e as pessoas temem as mudanças. Não temos de as temer temos de nos permitir ser, quem devemos ser. Resolver um dia o nosso conflito interno entre o certo e o errado, o bem e mal e, evoluir.


Há quem escolha viver nesse conflito toda a vida. Há quem deixe de evoluir.


Quem está certo? Não sei, ninguém sabe e julgo que nenhum de nós alguma vez saberá.


O que importa é que, mesmo que nunca conheçam o outro vós, se conformem e gostem de quem são.
Fala-se na perda da inocência, pela qual toda a gente passa, assim que se começa a distinguir o bem do mal, assim que se começa a perceber pequenos detalhes do dia-a-dia como a ironia, o sarcasmo, as metáforas. A inocência não é perdida é sim transformada. Toda a vida é uma evolução até ao momento que o ser humano atinge o "máximo" das suas capacidades intelectuais. Aí, escolhe o seu rumo, guia a sua evolução. Infelizmente a maioria resolve estagnar, com medo de mudanças. Preferem apreciar o conforto de serem quem são e ignorarem quem podem vir a ser. Preferem viver com o seu conflito eterno, os seus dilemas, os seus "se´s" e os seus "e se´s".


Este medo de mudar, está a embargar a evolução humana. De acordo com alguns cientistas, a evolução humana atingiu mais um pico e parou, estando a regredir na maioria da população. Felizmente existe uma elite que continua a evoluir.


Isto é bom? É mau? Não sei, mas sei que um dia, alguém saberá!

segunda-feira, 8 de outubro de 2007

Canzana!

Não. Não vou falar da Canzana que fica em Espanha, vou falar mesmo daquela em que nos tornamos primitivos e só nos apetece uivar!

Porra, gosto! Em pé, de gatas, deitado. Não sei... gosto!

O que hei-de fazer? Gosto de todas as posições, mas a canzana é como que um "must".

Não por poder ver o futebol, enquanto faço sexo e poder pousar a cerveja nas costas dela. Não. Não é por isso.

Posso passar por muitas posições, gosto de todas, desde que não envolva muita flexibilidade. Aquelas em que temos de recorrer ao livro 4 vezes, para perceber o que estamos a fazer mal, não gosto. Aquelas em que ela se vira, cruza as pernas, coloca uma por cima da cabeça dela, a outra perna fica debaixo da cama, um braço no guarda vestidos e o outro na cozinha... não me dizem nada.

A canzana é diferente. A penetração é profunda. Somos animais por momentos. É um retorno aos tempos em vivíamos em cavernas, mas sem dar com uma moca na cabeça da gaja. Por momentos, podemos imaginar outra gaja qualquer... mas não lhe digam, pois acaba-se logo a brincadeira.

Tive uma namorada que achava que era uma posição obrigatória, pois era para ela extremamente relaxante. Eu gosto muito de "obrigatoriedades".

Tive outra que não gostava. Dizia que ás vezes, a pila lhe batia no fundo da rata e causava dor. Eu como nunca senti a cabeça do meu pénis a marrar contra uma parede, não sei onde é o fim da rata.

Com os anos a relação dentro de um casamento entra em monotonia, ela tem dores de cabeça, ele tem sexo enquanto a mulher não souber.

Esta posição pode salvar casamentos.

Referi o pormenor de fazer sexo enquanto se vê o futebol.
Para salvar o casamento, colocam uma televisão em cima da outra, a debaixo na telenovela a de cima no futebol. Um par de auscultadores para cada um (pipocas e cerveja opcionais) e fodam, meus amigos, fodam para salvar o vosso casamento.
Esta é daquelas posições obrigatórias. Queca que não passe por aqui, não é queca sequer, é só uma amostra. Claro que há várias variantes, cada uma com as suas nuances, podendo fazer variar a profundidade da penetração e a intensidade da foda. Anyway, todas são boas.

Pessoalmente, gosto de fazer variações de velocidade e de penetração inesperadas, para a gaja não saber nunca o que vem a seguir. Tanto posso tirar a picha toda e meter deeevaaagaaariiinhooo, como fingir que vou tirar e enfiá-la toda de repente até a fazer revirar os olhos.
Mes amis, a rotina é inimiga da perfeição.
Nada como surpreender a toda a hora.

domingo, 7 de outubro de 2007

Sixty Nine!

O 69 é do melhor e coiso e tal e tal e coiso. Tretas.

Porque raio as pessoas dizem maravilhas do 69?

O 69, é como estarem a dar uma canzana à vossa namorada, enquanto ela está ao telemóvel com a mãe. Pode ser bom na mesma, mas não é óptimo, pois nem ela diz alguma coisa de jeito, nem se concentra no sexo.


O 69 é uma posição sexual, deve ser feita. É bom. Mas nem vocês retiram o máximo de prazer, nem dão o máximo de prazer. Porquê? Porque o prazer que recebem, desconcentra.


Ao receber prazer, não nos conseguimos concentrar tão bem no que estamos a fazer. É bom, não nego. Eu adoro estar ali, com ela por cima de mim, com os meus olhos, no olho dela. Mas, já alguma vez receberam um broche convulsivo? Pois é, a gaja entra em convulsão orgásmica e descuida-se no broche. E vice-versa, se o broche está a ser bom, a nossa língua muda de "turbilhão" para "slow motion".


Deitar a mulher, deixá-la relaxar e aí ligar a turbina da nossa língua e levá-la à loucura, até ela ficar com as pernas dormentes, ou até nós ganharmos caimbrãs nos maxilares. Assim é bastante melhor e depois ela irá retribuir de acordo com a vossa performance.


Gosto do 69 e recomendo, mas não me fodam a tola, dizendo que é magia e que não há nada melhor. Para mim, quem faz do 69 a maravilha que dizem ser, são pessoas que fazem ou recebem, pouco a nenhum sexo oral. É bom, mas agora o 6 e depois o 9 é muito melhor!

quinta-feira, 4 de outubro de 2007

A erecção!

Existem vários tipos de erecção:

- Inexistente

- Controlada

- Direccionada

- Espontânea

A inexistente fala por si, é a dos fracos da pissa, não está lá e quando aparece, desaparece antes do gajo desapertar o cinto. Tem objectivos sexuais, mas frustrados.

A erecção controlada é rara, pois na verdade são raros os homens, que conseguem controlar a erecção com a mente. Basta pensar para obter uma erecção, tal como basta pensar para que ela se vá embora. O problema, é que o homem se preocupa mais em obter a erecção do que de se ver livre dela. Na minha opinião, é um exercício básico que se aprende com o tempo e que é muito útil. Esta erecção tem objectivos sexuais.

A erecção direccionada é aquela que tem um alvo. O homem está a ver algo, a ouvir algo, ou a sentir algo que o faz ter uma erecção, pois podemos precisar dela dentro de pouco tempo.

A erecção espontânea, é aquela que acontece sem motivo. O homem não está a pensar em nada e o Zézinho começa a crescer sem motivo. Esta erecção não tem qualquer objectivo sexual, daí se chamar espontânea.

Como controlar uma erecção espontânea? Existem dois métodos, o uso da erecção controlada, ou seja mentalmente desfazer-se dessa erecção, ou usando uma mão. Não isto não é masturbação. Durante uma erecção espontânea em público, o homem quer ver-se livre dela e o primeiro método, que se aprende em criança é apertar o pénis, com alguns apertos fortes a erecção diminui e desaparece. Isto não é um acto de obtenção de prazer, mas sim um acto de resolver um problema embaraçoso.

Agora o objectivo deste texto:
E se esta erecção surge numa sala de aula, onde o docente é uma mulher? O aluno quer desfazer-se da erecção o mais rápido possível, não vá a professora chamá-lo ao quadro. Claro que o aluno também pode ser um porco e, resolver bater uma punheta à custa da professora. Agora, se o aluno é apanhado com uma erecção o que fazer?

Li uma história, que me chocou, pois é a imagem típica dos docentes Portugueses, sem a capacidade para o ser. Chocou-me também que os comentários, fossem na sua maioria de apoio à professora condenando o aluno.

A história.
Durante uma aula, a professora repara que um aluno de 13 anos, faz uns movimentos suspeitos por baixo da mesa. Pensa que o miúdo se está a masturbar. Repara e, chega à conclusão que o miúdo tem a mão por cima das calças e o seu pénis continua fechadinho dentro delas. A professora ordena que o aluno coloque as mãos na mesa. No final da aula, quando o aluno vai a sair, pegou-lhe no braço e sozinhos disse-lhe coisas como:
"és um badalhoco, um porco! Ka nojo...e se voltas a repetir a façanha faço um cartaz com a tua cara, a chamar-te de punheteiro e publico na escola!"

Ora bem, parece que as pessoas acham isto normal. Eu não acho. Dizer isto a uma criança de 13 anos? A professora além ser uma má docente e não saber falar com crianças, ainda por cima não sabe o que é uma erecção, nem sabe que elas aprecem do nada, principalmente em crianças. Além disso tem uma mente porca ou pensa que é muito boa, que os putos ficam de pau feito quando ela fala.

Porque é que a professora pensou que a criança se estava a masturbar e a ter prazer nisso e, não pensou que a criança se estivesse a tentar livrar da erecção e estivesse de facto em pânico?
Eu não digo que uma criança de 13 anos, não saiba o que é uma punheta. Mas digo que a professora não sabe o que é uma punheta, pois eu gostava de ver a malta a bater punhetas com a mão por cima das calças.
Eu não estou a dizer que a professora devia ter ignorado o facto, eu digo que não é assim que se fala com uma criança, ainda por cima quando é uma mulher a falar desta maneira para um rapaz. Eu estou a dizer que esta professora atacou uma criança, sem nunca lhe ter dado o beneficio da dúvida. Eu estou a dizer que esta professora pensa que ser professora é dar aulas e que assim que a campainha toca, ela deixa de ser professora e pode falar como quer.
Esta senhora ainda ficou chocada por a criança não se ter defendido e de se ter limitado a corar! Foda-se! O que esperava ela que a criança respondesse a um ataque destes, sem espaço para resposta? O acto da criança corar e sair, foi o acto mais adulto de entre os dois. Quem cala consente, mas consentir não é uma admissão de culpa!!!!

Não!

Um professor é um formador, é um formador 24 horas por dia. A sua profissão exige uma postura dentro e fora das aulas. Durante todo o tempo que se encontra na escola é um professor, é um formador e é responsável pelos nossos filhos.
"Ah, e tal um professor não é um substituto dos pais". Não é um substituto, mas é a pessoa a quem os pais confiam os filhos durante o dia, todos os dias. Os pais esperam que os professores ajudem na formação dos filhos, formação essa para a qual pagam impostos e os professores recebem ordenados.
Eu não sou professor por escolha, pois não me sentia à altura de tal responsabilidade. É triste que muitos professores optem por o ser, pois não conseguiram mais trabalho nenhum.

Os comentários que fiz, suscitaram criticas algumas idióticas, mas como não tencionava monopolizar a caixa de comentários de um blogue que gosto de ler, nem entrar em discussão com um gajos meio e totalmente parvos, resolvi fazer o meu próprio post no meu próprio blogue, onde posso mandar esses senhores à merda!
De facto estou curioso, para ver se os comentários que este meu texto irá gerar, se irá criar as dezenas de comentários a chamar a criança de "porco depravado", pois se o fizer, eu serei o primeiro a admitir que sou louco e não sei o que digo!

Uma coisa é certa, seja quem for a pessoa que fale assim com um filho meu, vai sofrer e se for professora é bom que se increva no MacDonalds pois é lá, que ela vai trabalhar. Pois só uma mente porca, vê porcaria em todas as acções à sua volta!
Tenho dito!


Podem ver a versão original aqui: Precoces????? para que não pensem que alterei factos. Na verdade os comentários são geralmente concordantes com a direcção contra ou a favor do texto, pois muitos comentadores, comentam sem pensar e, seguem unicamente o racciocinio do texto.