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segunda-feira, 13 de agosto de 2007

Foda memorável!

O sexo é sem dúvida a melhor solução para todos os problemas. Mesmo que seja uma doença incurável, o sexo ajuda pelo menos menos a esquecer por momentos. Bem... talvez não, no caso da gonorreia, mas também não é uma doença muito comum. A não ser que um gajo acabe na cama com uma mulher medieval. Se tal acto de desespero acontecer, acho a gonorreia um castigo simpático.

Eu acho que dormir é uma perda de tempo. Não se aprende nada e uma gajo quando morrer tem todo o tempo do mundo para dormir. No entanto eu adoro dormir, preciso e quero dormir.
Chegar a casa às 09h, vindos da discoteca, dizer olá à almofada por 2 horas e voltar às férias. É claro que cansa, mas só nos ressentimos quando acabam as férias e começamos o trabalho.

Agora, quando o sexo entra na equação, tudo muda. Dormir mal uma noite, tendo o sexo como culpado, não cansa. Pela manhã estamos frescos, como se tivéssemos dormido uma eternidade. Porquê? Com as calorias gastas, o esforço físico. Deveríamos ficar estafados. No entanto, andamos fresquinhos. À noite estamos novamente cansados, mas aí o sexo volta a fazer o seu efeito "cafeína".

O sexo recarrega baterias e é o melhor substituto do sono. Quais comprimidos de guaraná, ou cafénia, qual Redbull com uma bica dupla e curta. Sexo!
Se queremos dormir o sexo é o melhor remédio. Se queremos ficar acordados, o sexo é o melhor descanso. Se nos queremos relaxar, abstrair, acalmar, sorrir. Se nos queremos sentir vivos.

O sexo ajuda em tudo.

Se o sexo é tão bom e tão vantajoso, qual será o motivo pelo qual o Português complica tanto? O Português quer tanto sexo como qualquer outro ser humano, no entanto complica como ninguém.


É preciso usar todas as nossa energias numa mulher ANTES de haver sexo. Depois o sexo é mau. Porra, só a fase do engate foi desgastante. Isto quando resulta, pois muitas vezes, vai o homem frustrado para casa e vai ela frustrada para casa, pois ambos queriam.


Versão dele: "Fiz tudo humanamente possível e imaginário para a levar para a cama" .


Versão dela: "Ele só falhou porque não se esforçou o suficiente"


O que é o suficiente? O que quer a mulher Portuguesa que um homem faça ou diga, para que ela faça o que realmente quer?


Ela: Só estás comigo pelo sexo.
Ele: É verdade
Ela: Não precisavas de ser tão honesto
Ele: Queres quer minta?
Ela: Não. Oh, tu não percebes. Quero mais.
Ele: Mais sexo?
Ela: Não. Esquece.
Ele: O que aconteceu foi por eu querer e tu quereres.
Ela: Eu sei, mas...
Ele: Mas o quê?
Ela: E se não tivesses de ir? Ficavas?
Ele: Quem não vai, fica. Mas eu vou!


Acho que este é o principal problema. A mulher regra geral continua a ver o sexo como uma prisão. Pensa imediatamente no período pós sexo. Não conseguem aproveitar o momento. Esquecem-se que a tesão que sentiram, foi uma coisa do momento e nada tem a ver com o futuro. É isso que vos inibe.


Quem mora em países quentes são regra geral mais felizes do quem mora em climas frios. O calor contribui positivamente para a felicidade diária. O Português é uma excepção. É dos povos mais tristes da Europa. Na minha opinião, isso deve-se à falta de sexo.

Eu não digo para irem para a cama com toda a gente. Eu digo que se devem libertar e permitirem-se fazer o que realmente querem, quando querem, sem complicar tanto. Para mim é difícil perceber o porquê da mulher Portuguesa ser tão púdica e o homem tão mau na sedução. Vivo num país onde o sexo é livre de preconceitos e as pessoas são mais felizes.

Poderia culpar a mulher por complicar tanto. Por sentir necessidade de representar o papel de púdica, quando na verdade quer sexo. Mas não culpo só a mulher. O homem Português também não diz nada de jeito, Fala, fala, fala, mas não vai directo ao assunto. O homem Português, deixa o sexo insinuado no ar. A mulher percebe, mas insinuar é o papel da mulher, não do homem. A mulher é que deixa insinuações no ar, o homem tem de ser homem, tem de lhe deixar a cabeça a andar à roda, confusa, excitada. Isso não é atingido de uma maneira eficaz. Ao pagar-lhe copo, após copo, na esperança que ela se torne numa féra sexual, depois de alcoolizada, é estar a foder, mas foder dinheiro, nada mais.

Senhoras: O sexo deve ser visto como uma libertação, dos problemas e frustrações. Como uma forma de dar e receber prazer. Como uma coisa agradável. Não como uma prisão, uma maneira de prender a pessoa desejada.

Senhores: O papel delas é complicar e insinuar, o vosso e simplificar. Não falem demais, falem o necessário. O impacto que causaram nela nos primeiros 10 minutos é o que conta e não passar 4 horas, a dar-lhe seca.

Quantas vezes, ele quer, ela quer e nada acontece? Imaginem o desperdício de bons momentos, de excelentes orgasmos. Quem sabe se, já não desperdiçaram a melhor noite das vossas vidas?


Quanto morrermos é isso que devemos levar connosco, experiências, momentos, alegria. Não arrependimento, levar uma vida púdica para impressionar o padre da freguesia.
Ontem nascemos, hoje vivemos, amanhã morremos. O nosso tempo aqui é tão curto, que é uma pena ver-nos a desperdiça-lo, só para impressionar pessoas que se encontram abaixo de nós na escala evolutiva, os púdicos, os mentes fechadas.

Vejam a vida como uma viagem. Querem ou não levar para casa as fotos dos sítios mais bonitos, memórias dos melhores momentos? Então vivam, ou melhor, deixem-se viver.

Quando morrer quero levar comigo as fotos dos meus melhores momentos. O album pode ser um pouco erótico, mas são os meus momentos.

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